Nunca se acostume com o mal
Dou atenção a quem quiser
Desamarro meus cadarço branco
Ando descalço no concreto frio
De vez em quando e tudo que preciso
Quando as coisas acontecem com você
Nem sempre tem sentido
Mas se preciso, tire o espelho do bolso
Pra compreender tudo que te dizem
Não sou capaz de explicar a nobreza do sereno
Por que então duvidaria, em algum momento, do perdão?
Eu queria que meu coração fosse forte como as nuvens são
Pois eu detesto ter que comportar quando eu não enxergo razão
Não sou capaz de explicar a nobreza do sereno
Por que então duvidaria algum momento do perdão?
Vamos colorir o mundo com a calma que o medo tentou nos tirar
E pra quem quis nos acordar vamos dedicar todo o nosso sono
Não sou capaz de explicar a nobreza do sereno
Por que então duvidaria algum momento do perdão?
Nunca se acostume com o mal